terça-feira, 28 de setembro de 2010

The Doctor's In


Sim, é verdade. Adoro o programa do Dr.Oz. Já não me bastava devorar tudo quanto dá na SIC Mulher (Oprah, America's Next Top Model, Querido Mudei a Casa, tudo), agora ainda me calhou este. Ouço-o com um fervor quase religioso, faço grande parte do que ele diz e até já dei por mim a contar calorias - ou a esmiuçar a informação nutricional dos alimentos.

É como se tivesse um pequeno grilo falante de bata cirúrgica agrafado ao ombro (tipo papagaio do pirata), a buzinar-me que tenho de adoptar um estilo de vida saudável. Não se calou nem um minuto ainda há pouco, enquanto devorava um Big Mac. E não me deixou comer sobremesa nem nada.

Acho bom que a silly season das séries acabe depressa para eu voltar o normal. Se não, o que será da indústria dos chocolates? A Suíça e a Bélgica ainda vão à falência. Não quero nem pensar.

domingo, 26 de setembro de 2010

Are You Sure?


Têm mesmo a certeza que isto era a FINAL do Projecto Moda? Revejam mas é a grelha de programação, vão ver que passaram os cromos dos castings em vez do último episódio.

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

O Meu (Novo) Mais-que-Tudo Chegou!

Lindo como só ele, mal posso esperar para lhe deitar as mãos.

BlackPad


Para começar, gosto do nome. Lembra-me o Blackbird, esse mito voador que adorava em miúda (sim, é verdade, tenho uma pancada por aviões, quando me reformar ainda viro plane spotter). Depois, gosto de BlackBerry's em geral e do 9000 que os ladrões de m**** me roubaram em particular (o modelo já não se fabrica, hão-de arder no inferno). Depois... pronto, acho-o giro.

Tudo isto para dizer que o fabricante dos BlackBerry vai lançar um tablet já no mês que vem. Duvido que consiga sequer chegar perto do fenómeno iPad (oito mil e poucas aplicações no BlackBerry App World vs. as 225,000 da App Store), mas ainda assim... não sou esquisita, venha ele!

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

The Event


Ontem vi o primeiro episódio de The Event, a mais recente série de conspiração da NBC, e fiquei fã. É assim uma espécie de Lost cruzado com Flashforward (embora não tenha nada a ver) e conta a história de Sean Walker, um homem normal que investiga o misterioso desaparecimento da namorada e acaba por descobrir uma enorme conspiração, capaz de mudar o destino da Humanidade.

The Event foi criada por Nick Wauter, um dos argumentistas da série de sci-fi The 4400, e Evan Katz (24). Estreia dia 6 de Outubro (Quarta-Feira) no Meo, às 22h30.

Meanwhile, let's look at a trailer...

quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Para Mim Pode Ser Este...

Miny Countryman em versão carrinha, para levar a criançada. Se houver em toupeira ou castanho chocolate, ainda melhor.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

Ainda os Pais e os Filhos

Este Verão descobri que me transformei numa pessoa bastante tolerante. Não que alguma vez tenha sido quadrada, mas confesso que havia coisas relativamente às quais era bastante intransigente (adopção por casais homossexuais à cabeça).

O primeiro sinal de mudança surgiu quando, há alguns anos, em conversa com uma amiga, comentava o quão bom Pai era um conhecido comum: como ele estava sempre a falar dos filhos, a enaltecê-los, e como fazia questão de interromper a sua (atarefada) vida profissional para ser ele a ir buscá-los à escola todos os dias. E qual não foi o meu espanto quando a minha amiga revelou que os filhos dele tinham sido encontrados pelo próprio num caixote do lixo (!!!), adoptados em nome da Mãe e (muitíssimo bem) criados por ele e pelo namorado de há anos.

No mês passado, enquanto discutia com um amigo algo conservador a possibilidade de o irmão dele (e meu ex-namorado, há que dizê-lo com frontalidade) ser homossexual, dei por mim a defender tudo: a homossexualidade, o casamento gay, a adopção, o pacote todo. E nem queria acreditar nas palavras que me saíam da boca.

Se calhar é por trabalhar há uma série de anos num meio bastante... "artístico". Ou se calhar fui eu que evoluí. Mas a verdade é que hoje acredito que mais vale uma criança ser adoptada por dois (bons) adultos do mesmo sexo que criada por casais heterossexuais como os referidos no post abaixo. Mas isto, é claro, sou eu.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Pais & Filhos

Não sou nem pretendo fazer-me passar por uma Mãe perfeita, longe disso. Não porque não queira, que até queria e muito, mas simplesmente porque tal coisa não existe. Sou simplesmente uma Mãe que tenta, dia após dia, dar o seu melhor. O que parece bastante óbvio, mas às vezes não é.

Todos sabemos que Portugal é um País cada vez mais envelhecido e que a esmagadora maioria das crianças que nasce hoje em dia provém de famílias de emigrantes. Ainda assim, não deixo de interrogar-me acerca dos motivos que levam algumas pessoas (muitas) a terem filhos. Porque algumas parecem mesmo fazê-lo porque é suposto. Ou porque é bem ter uma catrefada de crianças, todas vestidas de igual e de laços na cabeça, como se fossem presentes. Ou porque (simplesmente) calhou.

Digo isto a propósito de uma conversa que tive, há pouco tempo, com a directora do colégio dos meus filhos. E na qual ela me relatou, em 10 escassos minutos, um pouco de tudo: histórias (sempre anónimas) de crianças negligenciadas, imensamente carentes de afecto, levadas diariamente à escola por Pais alcoolizados, que ficam acordadas noite após noite para evitarem que as Mães cheirem "pó branco"... tendo a conversa terminado com um enigmático "e, salvo raras excepções, quanto mais dinheiro as pessoas têm, pior".

Saí da escola com um nó no estômago e a interrogar-me por que motivo estas "pessoas" não se limitaram a adoptar um Tamagoshi. E por que insistem em ter crianças que nunca terão quaisquer hipóteses de serem adultos normais. E que, provavelmente, um dia se vão cruzar com os meus filhos. E "desnormalizar" o melhor que vou conseguindo fazer, dia após dia, todos os dias da minha vida. Como é minha obrigação, aliás.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ainda as Pulseiras do Equilíbrio

UMA BUGIGANGA PARA O SÉCULO XXI
por Ricardo Araújo Pereira, Quinta feira, 2 de Setembro de 2010

De acordo com os últimos dados, mais de 20 mil portugueses já adquiriram a milagrosa pulseira que todos os estudos científicos dizem não funcionar. Não admira. De que serve um estudo científico se a pulseira é ainda mais científica? Um dos responsáveis pela distribuição da pulseira em Portugal revelou ao Correio da Manhã que o segredo está nos "dois hologramas quânticos embebidos numa frequência com iões negativos" que vão "estabilizar a nossa frequência". Quando o jornal confrontou um professor de Física da Universidade de Coimbra com esta explicação, aconteceu o habitual: obviamente invejoso por nunca ter embebido hologramas em iões, o professor disse que aquele paleio pseudocientífico não fazia qualquer sentido. Infelizmente, na comunidade científica é sempre assim: bem podem as pulseiras reluzir nas montras, com os hologramas ainda a pingar iões, que haverá sempre alguém a negar que as nossas frequências possam ser estabilizadas pelas frequências quânticas. A desfaçatez!

Dito isto, devo, no entanto, confessar que sou moderadamente cético quanto às capacidades da pulseira. Não digo que a pulseira do equilíbrio não provoque bem-estar. O que digo é que provoca mais em quem a comercializa do que em quem a usa. Creio que, se a pulseira do equilíbrio produzisse, de facto, equilíbrio, assim que o seu proprietário a colocasse no pulso pensaria: "Espera aí, acabei de dar mais de 30 euros por uma argola de borracha. Percebo agora que não foi uma decisão particularmente equilibrada. Vou à loja tentar recuperar o dinheiro." No entanto, é falso que a pulseira não produza qualquer efeito. Quem a usa passa a empenhar-se numa espécie de proselitismo gratuito, informando os amigos dos benefícios de andar com coisas quânticas ao dependuro. E é possível que a energia despendida nesta tarefa produza efeitos saudáveis, uma vez que explicar um processo fantasioso através de palavras que não se compreendem constitui um esforço notável.

Pela minha parte, começo a sentir alguns efeitos da pulseira mesmo não a tendo adquirido. A admiração que tenho pelo fenómeno levou-me a agir de um modo que, segundo creio, não tardará em produzir melhoras na minha qualidade de vida. O meu plano é encomendar 50 mil anilhas para pombos a dez cêntimos cada. Depois, mergulhá-las num caldo de iões tão quânticos quanto me for possível, e vendê-las a 30 euros a unidade sob a designação de "O Anel da Temperança". E, anualmente, renovar o stock de charlatanice quântica com novidades. O Colar da Constância, Os Brincos da Estabilidade e A Gargantilha da Harmonia garantir-me-ão, acredito, negócio para a próxima década. Estejam atentos.

(eu cá nunca o teria dito melhor)

As (Famosas) Pulseiras do Equilíbrio

Não sei se funcionam e, muito honestamente, não quero saber. Só sei que não posso vê-las à frente.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Hão-de Arder no Inferno, Ladrões de M****

Desde que fui assaltada e levaram o meu mais-que-tudo (hão-de arder no inferno, ladrões de m****), não deixo de pensar  no novo iPod Touch, com os seus simpáticos 64 GB para encher de tralha, Écran Retina (diz que é um miminho para os olhos), gravação de vídeos em HD (à semelhança da máquina fotográfica que os ladrões de m**** também me roubaram, hão-de arder no inferno), jogos melhorados para a criançada cá de casa (que ainda hoje chora a perda do meu mais-que-tudo, ladrões de m****) e sei lá mais o quê.

Mas depois há o novo iPhone4, se bem que eu não preciso de outro telefone. E o fabulástico iPad, lindo como só ele. E a minha conta bancária, que mal chega para um, quanto mais para os três. Hão-de arder no inferno, ladrões de m****.

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

So Long, Louboutin!

Havia tantos e tão giros nos saldos do OutNet. E não sobraram nem uns para mim.

Muji em Lisboa


E eis que Lisboa lá se vai tornando, a pouco e pouco, uma cidade vagamente cosmopolita: é já neste Outono que abre a primeira loja Muji em Portugal, mais concretamente no Chiado (Rua do Carmo, 63-75).

30 anos volvidos após a criação da marca japonesa, chegam finalmente até nós os objectos de design sóbrio e clean que constituem o ADN da Muji. Nas suas lojas podemos encontrar um pouco de tudo, desde material de escritório, produtos de beleza, acessórios para a casa, artigos de viagem, roupa e até algum mobiliário. Tudo de boa qualidade e a preços bastante simpáticos.

Eu, como podem imaginar, lá estarei caída.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Estreia Hoje no Fox Life


The Good Wife, produzida pelos irmãos Ridley e Tony Scott, conta a história de Alicia Florrick (Julianna Margulies), uma mulher que é arrastada para um escândalo sexual quando o seu marido, um famoso Procurador Público (Chris North, o Big de The Sex and the City), é apanhado num filme com uma prostituta.

Quanto a mim, a coisa promete.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

Ídolos 2010


Já aqui o disse e volto a dizê-lo: sou completamente fã do Ídolos, é um programa que, como dizê-lo...? É isso, dispõe bem. E foi com muita alegria que a Vespinha e eu lhe demos as boas vindas aos nossos serões de Domingo à noite. E porque diz que uma imagem vale mais que mil palavras, aqui ficam alguns dos nossos cromos preferidos do programa de ontem:


Joni Angélico, "pior que o Zé Cabra"!


Ricardo Garcia, olhó robô!!!


Roni Rocha, thrilleeeeeeer...!


João Heitor e a sua roupa "cuidada" (!)

Palavras para quê, são artistas portugueses.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Parabéns...

...a uma das (duas) crianças mais encantadoras do mundo: o meu querido, querido Baby V. Ele que, há precisamente seis anos, mudou radicalmente a minha vida... para muito melhor! Obrigada, meu amor.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Come to Mama

Espelho Constellation por Thomas Pheasant para a Baker. Macacos me mordam se não compro um.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Day Dreaming

E por falar em livros, qualquer dia escrevo um. Daqueles que toda a gente vai querer ler, que figuram meses nos tops de vendas e que até são adaptados para o cinema, com grandes figurões de Hollywood como cabeças de cartaz. Até já tenho o princípio e o fim da história. Só me falta o meio, que é como quem diz... tudo.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

So Many Books, So Little Time

Eu, que sempre fui incapaz de ler mais do que um livro de cada vez, acabo de acrescentar Um Dia, de David Nicholls, aos três que tenho a meio. E já estou de olho no próximo.

É no que dá, a silly season das séries. Haja alguma vantagem nisso.